sexta-feira, 22 de março de 2013

Comer de faca e guardanapo


O que se tornou banal nos dias que correm teve um longo percurso para chegar a toda a classe social. O talher mais antigo foi justamente a faca que tem mais de 25 mil anos.  Foi no Período Paleolítico ou Período da Pedra lascada que Homo Erectus teve necessidade de criar um  utensílio para  caçar e se defender dos animais. A faca era feita de pedra lascada e foi o segundo utensílio a ser inventado a seguir ao machado.

Período Paleolítico





No ano 3000 a.C. as facas começaram a ser feitas em bronze e passaram a ser também utilizadas para descascar frutas. Foram os Romanos que  manufacturaram as primeiras laminas de aço. Nas Idades do Bronze e do Ferro  já colocavam  um cabo na extremidade da lamina, muito úteis para os campos de batalha e tornando-as mais resistentes. Aqui a faca já era utilizada como utensílio doméstico servindo para a preparação os alimentos. Durante o Século XIV era usual cortar a carne e espetá-la com facas pontiagudas durante as refeições.
Até ao Século XI as pessoas achavam que os alimentos doados por Deus eram sagrados por isso deviam ser comidos com as próprias mãos. O que diferenciava o povo da nobreza e clero era a maneira de pegar nos alimentos, o povo com a mão e os nobres apenas com três dedos. A educação aqui também se observava no aprofundar demoradamente ou na leveza breve de retirar os alimentos.
Domenico Salvo, um nobre de Veneza, casou-se com a princesa Teodora de Bizâncio  no ano 1075 . Esta princesa pediu que  fizessem   um objecto pontudo, com dois dentes, para espetar os alimentos. Seria um garfo em ouro, com o qual levava à boca os alimentos, não os tocando com as mãos, previamente cortados pelos serventes da casa. Foi o primeiro garfo e criou muita polémica, pois as pessoas estavam reticentes em comer com o talher. Este costume foi considerado demoníaco pela Igreja Católica, pois acreditavam que o seu par de dentes lembrava o forcado com o qual a iconografia clássica representa o diabo. A princesa morre de uma doença degenerativa  em 1083 e a sua morte foi vista como castigo divino do seu grande pecado  

Os cozinheiros da época eram também evasivos na sua divulgação, afirmavam que o metal interferia com  o sabor dos alimentos.
O garfo foi uma das inovações acusada de ser "afeminadas"  e uma sofisticação desnecessária, sendo o terceiro e último talher a ser utilizado vindo a substituir a faca de ponta aguçada que servia para retirar a carne dos pratos. 
A colher apenas era utilizada na preparação dos alimentos e para os colocar nos pratos. Antes de ser manufacturado este talher, com cerca de 20 mil anos, utilizavam conchas de moluscos. As primeiras colheres foram esculpidas na  pedra ou osso, depois na madeira ( os gregos utilizavam colheres de madeira para comer os ovos), mais tarde artesanalmente moldadas no metal.
Gradualmente o clero (Igreja) e a  nobreza foi introduzindo o uso de um talher ás  refeições. Só  por volta de 1620 é que o espeto de dois dentes  chegou à mesa do povo, no  inicio do  Século XIX passou a ser de três dentes e em 1880 passou a ser de quatro dentes.
O primeiro grande defensor das boas  maneiras à mesa foi o cardeal francês  Richelieu, que  a  partir de  1630 começou  a defender  essa prática.
Conjunto de facas e garfos com cabo em
 porcelana de Meissen, cerca 1880

No século XIX a aristocracia compunha o seu faqueiro com a faca e o garfo de prata ou com um banho de prata. Estas com um formato característico  e que as diferenciava, próprias para separar a espinha do peixe, pois o metal deteriorava-lhe o sabor. Antes deste talher ter sido inventado a aristocracia comia o peixe com um garfo e um pedaço de pão ou então com dois garfos. Mesmo depois, insistiam em comer o peixe com dois garfos, deixando a classe média supera-los, passando estes a compor o seu talher com a faca de peixe, sendo este um sinal de que a prataria da família teria sido comprada e não herdada.  
É relativamente recente a industrialização dos talheres, pois só em 1921 os EUA colocaram no mercado talheres em aço inoxidável.

Reza a lenda que num período da nossa  história, prendiam coelhos vivos nas cadeiras, para servir de guardanapos.                                                        
No Império  Romano durante as refeições, mantinham  os escravos a circular à volta da mesa com bacias de água para que os seus senhores pudessem lavar as mãos e a boca.                         
Na Idade média já se compunham as mesas com toalhas que também serviam para limpar a boca e as mãos.                                                                    
No Século XIII apareceram as touailles, pedaços de pano que estavam pendurados nas paredes, que eram utilizados tanto para cobrir os restos de comida que sobejava como para limpar a boca e as mãos.
Já no final do Período Medieval  surgem os primeiros guardanapos ( toalhas individuais enormes bordadas de linho ou algodão e luxuosamente franjadas ) eram colocadas no ombro ou braço esquerdo.                                                            No Século XVII passou a ser amarrado em torno do pescoço. Henrique III para comer os morangos prendeu a toalha ao pescoço, a moda pegou e a partir dai passou também a servir para proteger a roupa.                                                                 No inicio do Século XIX , também para proteger a roupa de uma forma mais elegante, os guardanapos já eram colocados em cima joelho, embora ainda fossem muito grandes.                            
Este serviço pertencia a uma família 
de classe média baixa.
Prato de porcelana Sado Internacional 
relativamente recente com cerca de 40 anos


Já no Século XX o guardanapo deve ser branco assim como a toalha. “O guardanapo bem como a toalha
deve ser d’uma brancura immaculada” ,“Nunca se segura o guardanapo ao pescoço. O guardanapo deve permanecer sobre os joelhos” Condessa de Gencé -1909 em seu “Tratado de civilidade e etiqueta”.
A Partir de 1950 aparecem os jogos americanos, somente para as ocasiões informais. Nas ocasiões formais a toalha  deve ser branca em fino damasco, linho puro ou  rendas e o guardanapo a combinar.


 Faca e garfo em aço com os cabos em chifre de
 cervo com 60/70 anos
Vista inferior dos talheres
Copo com o escudo em cobre
Argola e guardanapo com 40/50 anos.
Curiosidade da  argola, tem inscrito "CONCEPCÍON"
O guardanapo tem as minhas iniciais (~_~)

Os guardanapos de pano querem-se de uma candura primorosa e muito bem engomados, por esse motivo é que hoje só são usados em ocasiẽs especiais, devido ao tempo e  trabalho que temos de lhes dedicar. 
Hoje pertencemos à Idade  do Plástico e do Papel.  A partir de 1970, as mulheres abriram mão das tarefas domésticas para se dedicarem ao trabalho fora de casa que as remunerasse  e onde se  sentissem realizadas. Foi por essa altura que surgiu o guardanapo de papel de cor branca, uma das novidades aplaudidas pelas senhoras. Hoje podemos encontrar os guardanapos  de todo o tipo de cores e até personaliza-los.  Talheres de plástico e guardanapos de papel são práticos e descartáveis. Duas da "Modernices" que em muito têm prejudicado o meio ambiente devido ao tempo que a natureza leva para decompor o plástico (até 450 anos) e o guardanapo ( 3 meses).  Uma das soluções em sociedades civilizadas é colocar os talheres de plástico em ecopontos para serem reciclados e reutilizados, em relação aos guardanapos de papel, como não são recicláveis produzem  detritos exagerados.  


Mulher moderna, inovadora, criativa, artesã da terra, além de muitas outras façanhas, Beatriz Esteves hoje presenteou-me com este engraçado anel de pechisbeque com o qual eu tive a ideia de a saudar. 

Uma sugestão para quem queira proporcionar uma refeição agradável a amigos, familiares, namoradas, surpreendendo-os ao colocar o anel a servir de argola no guardanapo de papel.   

quarta-feira, 13 de março de 2013

A nossa Chinchila...

                      Deisy é o seu nome


Vou falar-vos de um animal de estimação, esquisito para uns, intrigante para outros e amoroso para toda a nossa família. 

A nossa Deisy!!!
Oito anos se passaram desde que um dos meus filhos comprou esta menina numa casa de animais. Tempos mais tarde pensou comprar um macho e assim o fez. 
Não se entendiam de maneira nenhuma, tivemos de colocar cada um em sua gaiola para se habituarem e se conhecerem e aos poucos os fomos fomos aproximando. Quando as gaiolas já estavam juntas, e nós pensamos já se entenderem, colocamos a chinchila macho junto com a fêmea. Sob vigia constante enquanto estávamos em casa tudo corria bem...
Saio para trabalhar e regresso à tardinha, a primeira coisa que faço é ir ver os animais e reparo que a chinchila macho está deitada completamente esticada, como se lhe tivesse dado uma coisinha má, ou caído e partido a coluna. Estava gelada e húmida, não percebi bem o que tinha acontecido...morreu de madrugada. Eu sei, porque a sequei e aqueci com o secador de cabelo e a coloquei dentro de uma caixa de sapatos, envolta numas meias de lã velhas e a coloquei junto do radiador ao lado da minha cama.


Parece um peluche de tão fofo que é.
O seu pelo é 30 vezes mais suave do que o cabelo humano e muito espesso, cerca de 20.000 por centímetro quadrado. 
Esta densidade capilar impede que estes animais sejam infestados por pulgas,pois não conseguem sobreviver na sua pelagem. Por isto, o seu pêlo não pode ser molhado. No seu habitat natural tomam banho de cinzas vulcânicas.

Os Espanhóis descobriram em 1524 peles de chinchilas em pose dos Índios Chinchas. Pensa-se que o seu pais de origem será a Argentina,
província de Catamarca, pois apareceram lá fosseis de grandes roedores, o Megamys, o ancestral da chinchila.  Estes animais foram caçados e quase levados à extinção pelo toque sedoso da sua pele que servia de vestimenta e adornos.

Em 1910 os governos da Argentina, Bolívia, Peru e Chile fizeram um acordo e decretaram a proibição da caça às chinchilas e da venda de suas peles.     

Hoje temos estas pequenas maravilhas, graças  a Mathias Chapman, engenheiro de minas Norte-Americano. Este senhor em 1918 trabalhava no Chile e conseguiu autorização do governo Chileno para caçar algumas chinchilas selvagens para estudar e adaptar às novas condições de vida. Levou os últimos 11 exemplares para os Estados Unidos e a descendência destes casais salvou a chinchila da extinção.   
                 

Desde os anos 60 que é um animal de estimação, sendo bem tratado o seu tempo de vida são de aproximadamente 25 anos

Sabiam que as chinchilas são animais dóceis, gostam de brincar, de ser acarinhadas e que fazem bem a quem delas trata? 
Parecem uma bola de pelo de tão fofas que são...
Sempre que nos aproximados da casinha dela, ela desafia-nos com a patita...quando lhe vamos   dar de comer ela salta-nos para os braços e não pára de nos mordiscar para que lhe mexam na cabeça, então ela encosta-se  aos nossos braços e fica sossegada.

A 26 de Agosto de 2011 um dos nossos cães, mordeu-a gravemente...o pinche tinha apenas um ano, mas não foi habituado a ver a chinchila  andar solta pela casa ou a aproximar-se dele. Isto porque  num daqueles dias em que a Deisy andava solta na cozinha, dei com o animal a espernear, como se estivesse a ter um ataque. Fiquei assustada e fui com ela a um veterinário que me disse que a teria de levar a um veterinário de animais exóticos. De regresso a casa, começou a melhorar e nunca mais aconteceu nada semelhante. Penso que ela deve ter comido alguma coisa que apanhou no chão e deve-se ter engasgado, só pode...      
Nunca mais a soltei...até aquele dia que o meu filho teve a infeliz ideia de a colocar no meu escritório enquanto lhe fazia limpeza à gaiola. Habitualmente fica numa outra mais pequena e em segurança. 
Realmente é aconselhável colocar as chinchilas em espaços fechados onde possam conviver connosco e  dar umas boas corridas. Mas, num pequeno descuido,   abriu-se a porta do escritório e o cão apanhou-a não a soltando. Teve de apanhar para a soltar...
Com toda aquela aflição, a nossa menina foi para o Hospital Veterinário de Trás-os-Montes de Vila Real, onde foi tratada e cozida em várias partes...esteve internada até poder ser operada. Um animal exótico num hospital onde são tratados cães e gatos...
Dissemos  o nome da chinchila  à senhora da recepção quando ela  perguntou  o nome do animal para preencher a ficha,  ao que o médico firmou "o Deisy vai ficar internado", "desculpe Sr. doutor mas é fêmea", ao que ele contradiz "não é um macho". 
O Sr. que vendeu a chinchila, percebia tanto quanto nós que não nos apercebemos do sexo do animal.
Demos um nome feminino  um macho...ainda hoje o trato como se fosse uma menina. De certo juntamos dois machos quando pensava-mos juntar o casal, este como era o dono da casa e talvez o mais velho deu cabo do outro. 
Magra, com a orelha esquerda a secar, colocada
  sob cuidados na casinha pequena. 
Veio para casa com aquele funil na cabeça mas  não conseguia comer, pois batia constantemente com o funil na gaiola. Tivemos pena dela e retiramos o funil para a deixar comer. Afinal, "ele" tinha perdido o apetite...  Depois já não o conseguimos meter...entrava toda para dentro dele. Se eu tivesse tido a percepção que ele próprio iria rasgar os vasos sanguínios que passam na orelha com a sua patinha... Além de ter uma orelha a secar reparo que deita liquido do ouvido...tinha uma valente otite. Otite difícil de curar...quatro meses. O próprio Hospital me pediu para a lá levar,  precisavam mandar analisar aquele pus. O antibiótico era-lhe administrado oralmente três vezes ao dia, assim com a limpeza ao ouvido com o soro fisiológico. Muito frágil, tinha perdido umas 100g, para quem nem 500 g pesava. Foi-me aconselhado a dar três vezes por dia 2g de sopa de legumes dos bebés. Deixei de sair para tomar conta de quem ninguém, nesta família, acreditou que iria sobreviver. 
Serei normal? Não sei...até eu duvido..





Aqui a Deisy já está completamente curada.
Ficou com a orelha mais pequena e tombada, mas continua linda...








Brincalhona como sempre...
Ao colo do seu dono












De novo na sua casa, aqui no piso superior...
Olá pequenito (~_~)!!!








Os meus louvores ao Dr. João Barros que tudo fez para salvar a nossa chinchila. Tão interessado estava, que ele próprio nos ligava para saber das melhoras da Deisy. Este senhor  durante a sua formação tinha um colega que também tinha uma chinchila, e ele conhecia um pouco a anatomia do animal...Embora não fosse da sua especialidade, tratou-a com todo o profissionalismo...talvez admirado com alguém que tinha um animal como uma chinchila e tudo fizesse para não a deixar morrer. 
És o meu orgulho filho! 
                    Foto-galeria

                   Fofo                                                              Como eu gosto de festinhas...  


    Deixa-me ver...o que vou comer?                                        Ok...um pedacito de banana   

 Um autentico gentleman,                                    Olha para mim a retirar uma palhinha de feno  
seguro a comida com a patinha                                                                                                                  


        
Deixaram o bebedouro vazio...
Tinha tanta sede...
        
     


Para uma chinchila que
nem 500 g pesa,
reparem o que falta
no bebedouro 
 

Desejo a todos um Natal cheio de chinchilas, ou seja, muitas alegrias... Protejam todos os animais que são vossos amigos, como eu todas as crianças e idosos, são os meus desejos para
2014         
Ups...já  comprei a tua comida! Deixo ficar o
saco e vou buscar a comida para chinchilas, 
única marca que ela gosta sem estragar um grão  

 CHINCHILLA NATURE
Esta embalagem pesa 750 g e não contém  ração. 
Este alimento é composto por fibras, vegetais e frutas. 
Só uma curiosidade, na sua composição tem 5,5% de cinza bruta.

 Desenrascanço 


Cabeça chocha, deixo terminar a comida para a minha Daisy. 
Aqui na vila, não vendem, mas procurei algo que a chinchila gostasse e não lhe fizesse mal. Comida para papagaio que ela adorou    

Ohhh desculpa 
Estava com fominha, fiz um buraco no saco e fui comendo...

   


Agora tenho de me 
portar bem e fazer
pose para a fotografia  

Olha o que tens aqui  !
Quem é este???


Deixa-me tratar de fazer um buraco,
estou cheio de fome
 
Enquanto isso,
vou comendo o feno


Mete a malga em baixo para eu comer coisinhas boas 

                Obrigado pela visita.
                      Volte Sempre!!!                       

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher


Mulher são teus também os outros 464 dias!



"Por trás  de uma grande mulher, há sempre um grande homem" provérbio trocado mas verdadeiro...Qual é a mulher que não tem a pretensão de exibir o homem da sua vida, seja ele namorado, marido, amante, amigo e/ou o seu pai? Aparentemente frágil, engana-se quem a vê como um  ser débil, quase quebradiço. Sem apoio, uma mulher não tem "espaço para crescer"...importa conseguir perceber as suas percepções,   dúvidas e certezas. Sem estereótipos,  uma mulher aguenta certas pressões, coacções, exigências  que a sociedade lhe apresenta, relativamente ao seu lado nada preguiçoso, quando pretende entrar no mercado de trabalho marcadamente dominado pelo homem. Mas, verdade seja dita, sem  "ele" não nos completamos. Neste dia 8 de Março, é na verdade o dia do Homem, deleitar a sua mulher, sendo ela de qualquer origem étnica, condição social ou idade.

http://www.youtube.com/watch?v=Gswgdpws0AM 
Neste dia devíamos meditar sobre a violência a que muitas mulheres estão sujeitas.
Diga Não à violência contra as mulheres! 

Na Vila de Carrazedo de Montenegro, um pequeno grupo de senhoras, nada habituadas a que os seus maridos lhes proporcionassem um jantar neste dia, resolveram juntar um grupo de amigas e fazer o Jantar das Mulheres, isto já há alguns anos. 
Neste grupo, todas as mulheres são bem vindas, e amiga convida amiga, o grupo foi crescendo...


O Jantar das Mulheres começou no Café/Restaurante "Sereia" onde sempre se realizou.
Este ano o evento teve lugar noutro salão, não pelo motivo de insatisfação, mas pelo facto de natureza pessoal dos proprietários e/ou funcionários.



Pela primeira vez nestas andanças eis como  nos esperava o salão de Jantar. 
Em formato de "U", devidamente preparado para receber 53 senhoras, com um toque aprumado de quem percebe da arte.




Guardanapo bordeaux e branco a condizer com o branco da toalha e o bordeaux do tule e as pétalas espalhadas pela mesa...






                                 




Aqui estão as entradas, que bom aspecto,começo a ficar com água na boca... 















     

         Patê de delícias
             do mar e atum
A Eduarda Santos, empregada 
do Central com os últimos detalhes.
Aqui está a assinatura
 da Fernanda Pimentel


Pormenor do bolo (uma champanhe mini,
 mal se percebe com dois copos)
Ficou giro, não acham?


Bolo feito na pastelaria da
 Marta Monteiro
Com um toque romântico...
Mas só lá estavam mulheres...
Rozilene P. de Souza (retirado 
do site Bilibio)
Barriguda a nossa Lala Esteves...
Estás linda amiga!
Brincalhona a Rejane Valpaços
Esse cigarro ainda te mata Lurdes Pinto!!!
Olha que o filtro serve para filtrar o fumo...
Sónia Fernandes,  Dona do Restaurante,  sorridente...
levas com cada cliente (~_~)
"Nós" tão giras... 
Odete Grazina e Vanessa Eiris
                                                                                            
Anabela Martins se te 
está a rir, boa coisa não é!!!
  "Para cima, para baixo, para cima,
 para baixo, ao centro, ao se**, para dentro"
Como é???
Simpáticas, estas duas brasileiras,
 amigas da Rajane Vaplaços.
A da esquerda é vegetariana,
ainda por cima está de dieta.
Num jantar destes...Lol

As entradas já se foram,
 o vinho está nos copos...

                                                                                 
"Quem sai aos seus não degenera"
Amiga tens uma estrelinha a olhar por vós
Fernanda Pimentel( a outra fotógrafa),
Rosa Esteves, Beatriz Esteves, Adelaide Machado,
Fátima Oliveira, Berta Oliveira e a Armanda
                                                                         

Susana foste incumbida 
de abrir a champanhe?








                                                                   
Fernanda Valpaços, 
Amélia Valpaços,Lila Anjos 



Partilha do bolo

O bolo estava uma delícia
"Dinheiro no Bolso, Deus no Coração,
Família Unida e Champanhe prós Irmãos."

"O poder é bom como um copo de champanhe
 só que é muito inebriante e fugaz"


As três fadistas 
( Carmo, Zezinha e Inês )




Com direito a música ao vivo
Marta Monteiro, Zélia Valpaços e
Lurdes Pinto (Lá dizias tu 
que os Paparazzi não te largavam)  

Inês de Sousa Esteves

Era o vinho meu bem era o vinho 
Era o coisa que eu mais adorava 
Só por morte meu Deus só por morte 
Só por morte o vinho deixava


Ai eu já vi um homem beber 
Vinho bom e de boas parreiras
Mesmo assim ele não perdeu
A noçao das boas maneiras





Vinho verde é bem português
O maduro e até o do porto
Se beberes muito deste vinho

Começas a ver tudo torto